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DR. EDWARD BACH

Nasceu em 24 de setembro de 1886, em Moseley, um vilarejo perto de Birmingham, Inglaterra. Com 20 anos entrou na Universidade de Birmingham.

Finalizou os estudos com o treinamento prático no University College Hospital em Londres (1912). Ao se formar, recebeu também o diploma de Saúde Pública e os títulos de Bacteriologista e Patologista.

No ano de 1917 foi rejeitado para servir na Primeira Guerra Mundial, provavelmente por sua saúde frágil. Entretanto, ficou responsável por 400 leitos no University College Hospital, com o trabalho no Departamento de Bacteriologia e também como assistente clínico do Hospital da Escola de Medicina (período de 1915 a 1919). Trabalhou incansavelmente mesmo não se sentindo bem e após avisos constantes de pré-estafa, não respeitados, teve uma severa hemorragia em julho de 1917. Submetido a uma cirurgia de urgência, foi-lhe comunicado que talvez não tivesse mais que 3 meses de vida.

(1886-1936)

No entanto, sentindo uma melhora, reuniu suas forças e foi para o laboratório trabalhar. Passou a dedicar-se à pesquisa dia e noite em função do grande objetivo da sua vida, o que lhe trazia energia para prosseguir. Em pouco tempo estava totalmente recuperado.

Passou a ser cada vez mais conhecido pelas suas descobertas no campo da bacteriologia. Foi nesta situação que conheceu a doutrina e os princípios da Homeopatia de Hahnemann, através do seu livro básico: o "Organon da Arte de Curar", escrito mais de 100 anos antes, que curava valorizando os sintomas mentais em detrimento dos físicos.

Em 1930, aos 44 anos, resolveu abandonar toda sua atividade em Londres (consultório e laboratório), a fama, o conforto e um lugar de destaque na sociedade médica para buscar na natureza o sistema de cura que idealizara desde pequeno.

Partiu para Gales e foi impulsionado na direção da descoberta de um novo sistema de extrair as virtudes medicamentosas das plantas, diferentemente daquela utilizada na Homeopatia. Nasceram assim os Florais de Bach...

Em 1935 descobriu o último dos 38 Florais do Sistema que desenvolveu.

Morreu dormindo em 27 de novembro de 1936, aos 50 anos de idade, por parada cardíaca, em sua casa em Mont Vernon (Inglaterra), onde atualmente, funciona o Bach Centre, local de  preparo das Essências Florais do Sistema de Bach.

FILOSOFIA DO DR. BACH

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Simplicidade, Humildade e Compaixão

 

São estas três palavras, gravadas na porta da casa do Dr. Edward Bach, em Mont Vernon (Inglaterra), que norteiam as pesquisas, o tratamento e a cura por meio dos Florais de Bach.

Simplicidade: está na possibilidade de compreendermos que a cura está ao nosso redor e de confiarmos na natureza. Quando utilizamos as flores, estabelecemos a conexão entre homem, a natureza e o cosmos. Os campos magnéticos florais e humanos se harmonizam, levando ao equilíbrio interior. Todos temos um jardim repleto de virtudes e podemos florescer, tal como os Florais.

 

Humildade: está na disponibilidade de perceber o outro, seus sofrimentos e dificuldades, com capacidade de ouvir e respeitar, lembrando que somos apenas um agente de cura.

 

Compaixão: está na determinação com a qual ajudamos as pessoas a perceberem que todos temos virtudes, que podem ser recuperadas a qualquer momento. Haja o que houver, sejam quais forem os erros cometidos que trazem angústia, dor e sofrimento, cada pessoa tem dentro de si a capacidade de superação e aprendizado.

 

A terapia proposta pelo Dr. Bach se baseia no fato de que dentro de nós existe uma série de virtudes que, muitas vezes, estão sufocadas por sentimentos negativos: o ódio sufoca o amor, a tristeza sufoca a alegria, o medo sufoca a coragem, a escuridão sufoca a clareza. Quando realizamos a terapia floral estamos procurando libertar estas virtudes.

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PENSAMENTOS DO DR. BACH

“A doença é o resultado do conflito entre a alma e a mente, e ela jamais será erradicada exceto por meio de esforços mentais e espirituais.”

 

“Nossa saúde física depende do nosso modo de pensar, dos nossos sentimentos e emoções.”

 

“As doenças reais e básicas no homem são certos defeitos como o orgulho, a crueldade, o ódio, o egoísmo, a ignorância, a instabilidade e a ambição… tais defeitos é que constituem a verdadeira doença… e a continuidade desses defeitos, se persistirmos neles… é o que ocasiona, no corpo, os efeitos prejudiciais que conhecemos como enfermidades.”

 

"O sofrimento é mensageiro de uma lição, a alma envia a doença para nos corrigir e nos colocar no nosso caminho novamente. O mal nada mais é do que o bem fora do lugar."

 

“A vida não nos exige grandes sacrifícios… pede-nos apenas para fazermos a nossa viagem com alegria no coração e para sermos uma benção para aqueles que estão ao nosso redor.”

 

 “A cura da doença pode ser encontrada descobrindo o errado dentro de nós e erradicando esta falha pelo desenvolvimento pleno da virtude oposta, não lutando contra o errado, mas permitindo que a virtude oposta inunde o nosso Ser e ilumine a falha de nossa natureza.”

 

“Devemos praticar a paz, a harmonia, a individualidade e a firmeza de propósito. E esta realidade deve se desenvolver dentro de nós até que se torne a característica mais importante da nossa existência. Devemos prontamente praticar a paz, imaginando nossa mente como uma lagoa a ser mantida sempre calma, sem ondas ou mesmo ondulações que possam interferir em sua tranquilidade e gradualmente desenvolver seu estado de paz até que nenhum evento da vida, nenhuma circunstância, nenhuma outra personalidade possam, sob condição alguma, afetar a superfície desta lagoa ou fazer surgir dentro de nós qualquer sentimento de irritação, depressão ou dúvida.”

 

“Os florais devem atuar sobre as causas e não sobre os efeitos, corrigindo o desequilíbrio emocional no campo energético.”

Literaturas sugeridas:

Terapia Floral - Escritos selecionados de Edward Bach

Sua filosofia, pesquisas, remédios, vida e obra.

(contém os textos completos de  “Cura-te a Ti Mesmo” e de “Liberte-se”)

 Organizado por Dina Venâncio

Editora Ground, 1991.

 

Os remédios Florais do Dr. Bach.

Incluindo: Cura-te a ti mesmo e os Doze Remédios.

Editora Pensamento, 1997.

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